segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O que é um formato de codec ?

Em geral, codec está associado a um modo específico de compactação de dados. Os arquivos de mídia são originalmente grandes demais para serem usados diretamente, por isso precisam ter seu tamanho reduzido através de algoritmos que podem implicar ou não perda da qualidade original (lossy ou lossless).

O MPEG 1/2 audio layer 3 (MP3), por exemplo, é um esquema padrão de compactação de áudio baseado na redução ajustável da qualidade do som: ele começa excluindo sons imperceptíveis para um adulto normal, mas permite simplificar tanto os dados a ponto de reproduzir um áudio pobre, bastante distorcido.

Contudo, pode haver codecs que não impliquem em nenhuma forma de compactação. O fundamental é que todo e qualquer registro digital é necessariamente “codificado”. Isso porque toda mídia digital não passa de uma sequência de informações binárias (1010111001…). Diferentemente dos modos de registro analógico, não há nenhuma relação direta entre o conteúdo de um arquivo digital o sua forma original ou final. Tal relação precisa ser artificialmente definida através de um código.

Formatos de áudio

AAC, M4A, MP3, WAV, WMA… Essas são algumas extensões de arquivos que você provavelmente já ouviu falar ou até mesmo conhece mais a fundo.
O áudio digital é a realidade de quase todo usuário de computador. Pela popularização imensurável do MP3 na última década, é comum considerarmos a extensão como a representação de um arquivo de áudio. Mas o fato é que o MP3 é apenas uma maneira de criar arquivos de músicas.
A razão do sucesso do MP3 é o fato de conseguir equilibrar bons índices de compressão e qualidade. Há, sim, a perda de qualidade se comparado com o original, mas em níveis praticamente imperceptíveis para a maioria dos usuários. O MP3 chega a criar arquivos com 10% do tamanho de arquivos PCM.



Som analógico e som digital Diferenças

Som analógico: Ondas sonoras são as oscilações do ar, que vão variando ao longo do tempo de acordo com as características dos sons. Um microfone as reconhece, por uma membrana, e cria uma corrente elétrica que varia de forma análoga (semelhante) a elas. Essa corrente é o sinal elétrico, analógico, do áudio. Esse sinal passa pela mesa e outros circuitos e entra num gravador. O cabeçote recebe o sinal elétrico e vai magnetizando a fita enquanto ela passa, de acordo com a voltagem do sinal de entrada. As partículas metálicas que cobrem a fita vão mudando de posição, de acordo com o maior ou menor magnetismo. Para tocar a fita, ocorre o inverso: quando ela passa diante do cabeçote, este reconhece o magnetismo das partículas a cada instante, recriando o sinal elétrico, que segue pelos circuitos até ser transformado novamente em som mecânico (vibrações do ar) pelo alto-falante.

Som digital: O gravador digital recebe o mesmo sinal elétrico, mas ele entra primeiro num conversor analógico-digital (AD). O conversor “redesenha” a onda sonora, medindo a variação da amplitude em milhares de pontos por segundo. Essa imensa lista de volumes é gravada na fita ou num disco magnético ou ótico como bytes de computador (dígitos). Para reproduzir o som, o cabeçote lê a fita ou o disco e envia esses dados a um conversor digital-analógico (DA) que liga os pontos e transforma de novo essas informações em sinal elétrico

Som analógico e som digital

Os fenômenos que nos rodeiam são quase todos contínuos, isso que dizer que, quando esses fenômenos são quantificáveis, eles mudam de valor, sem descontinuidade.
Assim, quando queremos reproduzir os valores do fenômeno, devemos gravá-lo em um suporte para poder interpretá-lo, a fim de reproduzir o fenômeno original, da forma mais exata possível. Quando o suporte físico pode assumir valores contínuos, falamos de gravação analógica. Por exemplo, uma cassete de áudio, um vídeo cassete ou um LP são suportes analógicos.
Em compensação, se o sinal só pode ter valores bem definidos, em número limitado, chamamos de sinal digital.
A representação de um sinal analógico é uma curva, enquanto que um sinal digital pode ser visto como um histograma.
Desta maneira, é óbvio que um sinal digital é muito mais fácil de reproduzir que um sinal analógico (a cópia de um cassete de áudio provoca perdas...).